quarta-feira, 1 de junho de 2011



-”(…) Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias.
E, ainda assim, preferir o silêncio.
Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros.
Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes.
Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta.
Não há escape.
Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria.
Você não sabe.
Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris.
Talvez, ele volte.
Ou não.”


CFA

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